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JPN – JornalismoPortoNet
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><rss version="2.0" xmlns:content="http://purl.org/rss/1.0/modules/content/" xmlns:wfw="http://wellformedweb.org/CommentAPI/" xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" xmlns:atom="http://www.w3.org/2005/Atom" xmlns:sy="http://purl.org/rss/1.0/modules/syndication/" xmlns:slash="http://purl.org/rss/1.0/modules/slash/" > <channel> <title>JPN – JornalismoPortoNet</title> <atom:link href="https://www.jpn.up.pt/feed/" rel="self" type="application/rss+xml" /> <link>https://www.jpn.up.pt/</link> <description>Jornal Digital da Licenciatura em Ciências da Comunicação: Jornalismo, da Universidade do Porto.</description> <lastBuildDate>Fri, 22 Nov 2024 11:40:53 +0000</lastBuildDate> <language>pt-PT</language> <sy:updatePeriod> hourly </sy:updatePeriod> <sy:updateFrequency> 1 </sy:updateFrequency> <generator>https://wordpress.org/?v=6.5.5</generator> <image> <url>https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2016/05/cropped-jpn-logo-favicon-144x144-1-32x32.png</url> <title>JPN – JornalismoPortoNet</title> <link>https://www.jpn.up.pt/</link> <width>32</width> <height>32</height> </image> <item> <title>“A Europa não existe, eu estive lá”: Porto/Post/Doc regressa esta sexta-feira ao Batalha</title> <link>https://www.jpn.up.pt/2024/11/22/a-europa-nao-existe-eu-estive-la-porto-post-doc-regressa-esta-sexta-feira-ao-batalha/</link> <comments>https://www.jpn.up.pt/2024/11/22/a-europa-nao-existe-eu-estive-la-porto-post-doc-regressa-esta-sexta-feira-ao-batalha/#respond</comments> <dc:creator><![CDATA[Maria Inês Ferreira]]></dc:creator> <pubDate>Fri, 22 Nov 2024 11:37:26 +0000</pubDate> <category><![CDATA[Cultura]]></category> <category><![CDATA[Destaque Principal]]></category> <category><![CDATA[Cinema]]></category> <category><![CDATA[Cinema Batalha]]></category> <category><![CDATA[Documentário]]></category> <category><![CDATA[Passos Manuel]]></category> <category><![CDATA[Planetário]]></category> <category><![CDATA[Porto Post Doc]]></category> <guid isPermaLink="false">https://www.jpn.up.pt/?p=433007</guid> <description><![CDATA[<p>A décima-primeira edição do festival de cinema documental do Porto propõe uma reflexão sobre a identidade europeia através de uma programação que se estende até dia 30 de novembro. A cerimónia de abertura realiza-se esta sexta-feira à noite no Batalha. </p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/22/a-europa-nao-existe-eu-estive-la-porto-post-doc-regressa-esta-sexta-feira-ao-batalha/">“A Europa não existe, eu estive lá”: Porto/Post/Doc regressa esta sexta-feira ao Batalha</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></description> <content:encoded><![CDATA[<p><span style="font-weight: 400;"><strong>“Quando termina uma democracia e começa uma teocracia?”</strong>: é esta a questão abordada em <strong>“Apocalipse dos Trópicos”</strong>, documentário que é a peça central da cerimónia de abertura da nova edição do <strong>Porto/Post/Doc- <em>Film & Media Festival</em>, o festival internacional de cinema documental do Porto</strong>, que arranca esta sexta-feira (22). A décima-primeira edição do festival, que decorre <strong>até dia 30 de novembro</strong>, terá lugar sobretudo no Batalha Centro de Cinema, mas contará também com sessões no Passos Manuel, na Casa Comum, no Planetário e até na Biblioteca Almeida Garrett.</span></p> <h4>Refletir sobre a Europa: as propostas deste ano</h4> <p><span style="font-weight: 400;">O título desta edição, <strong>“A Europa não existe, eu estive lá”</strong>, insere-a numa trilogia denominada “O Movimento dos Povos”, que será dividida por três edições do festival, terminando em 2026. O tema deste ano, </span><a href="https://www.jpn.up.pt/2024/10/25/crise-na-identidade-europeia-em-foco-do-porto-post-doc/"><span style="font-weight: 400;">anunciado há cerca de um mês em conferência de imprensa</span></a><span style="font-weight: 400;">, propõe uma <strong>reflexão sobre a Europa numa época de crise e decadência</strong> marcada por guerras, invasões e ameaças à democracia. Partindo do ensaio do escritor George Steiner, “Uma ideia da Europa”, este programa questiona os valores europeus e <em>reimagina</em> uma nova Europa através de sete filmes de geografias e épocas diversas.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O primeiro filme do programa a ser exibido é <strong>“<em>Latcho Drom</em>”</strong>, documentário sobre a cultura nómada Romani do realizador francês Tony Gatlif, com sessão marcada para o segundo dia do festival, no Batalha Centro de Cinema. Os restantes filmes selecionados são <strong>“Padre Padrone”</strong> de Paolo Taviani (dia 24, Batalha), <strong>“<em>Landscape In The Mist</em>”</strong> de Theodoros Angelopoulos (dia 25, Batalha), <strong>“<em>The Ascent</em>”</strong> de Larissa Shepitko (dia 26, Passos Manuel), <strong>“<em>Take Care of Your Scarf, Tatiana</em>”</strong> de Aki Kaurismäki (dia 27, Passos Manuel), <strong>“<em>The song of others – A search of Europe</em>”</strong> de Vadim Jendreyko (dia 28, Batalha) e <strong>“<em>The passion of Joan of Arc</em>”</strong> de Carl Theodor Dreyer (dia 29, Passos Manuel). </span></p> <div id="attachment_433014" class="wp-caption aligncenter" style="width: 1010px"><img fetchpriority="high" decoding="async" class="wp-image-433014 size-full" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/portopostdoc-2024-latcho-drom-stills-0-2328727.jpeg" alt="" width="1000" height="634" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/portopostdoc-2024-latcho-drom-stills-0-2328727.jpeg 1000w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/portopostdoc-2024-latcho-drom-stills-0-2328727-300x190.jpeg 300w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/portopostdoc-2024-latcho-drom-stills-0-2328727-595x377.jpeg 595w" sizes="(max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /><p class="wp-caption-text">“Latcho Drom”, de Tony Gatlif. <span class="image-creds">Porto/Post/Doc</span></p></div> <p><span style="font-weight: 400;">Em foco, este ano, está também a <strong>obra de</strong> <strong>Salomé Jashi</strong>, realizadora da Geórgia que retrata o seu país através de um olhar atento aos detalhes do quotidiano. A primeira sessão do programa dedicado à realizadora acontece no domingo, dia 24 de novembro, com a exibição do seu mais recente documentário, <strong>“<em>A Crypto Rush Aftermath</em>”</strong>, no Batalha Centro de Cinema. Além de mais sete sessões para outros documentários de Jashi, está também agendada para dia 27 uma <em>masterclass</em> dada pela realizadora no Áuditório Ilídio Pinho da Universidade Católica Portuguesa. A entrada é livre. </span></p> <div id="attachment_433022" class="wp-caption aligncenter" style="width: 2157px"><img decoding="async" class="wp-image-433022 size-full" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1591637-e1732270960666.png" alt="" width="2147" height="1429" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1591637-e1732270960666.png 2147w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1591637-e1732270960666-300x200.png 300w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1591637-e1732270960666-595x396.png 595w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1591637-e1732270960666-1536x1022.png 1536w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1591637-e1732270960666-2048x1363.png 2048w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1591637-e1732270960666-1440x958.png 1440w" sizes="(max-width: 2147px) 100vw, 2147px" /><p class="wp-caption-text">“A Crypto Rush Aftermath”, de Salomé Jashi. <span class="image-creds">Porto/Post/Doc</span></p></div> <p><span style="font-weight: 400;">Particular desta edição é também o programa “<em>Engawa</em>“, focado no <strong>documentário japonês</strong>, em parceria com o Centro de Arte Moderna da Gulbenkian; o “<em>Tour d’Europe</em>“, que traz ao Porto <strong>produções suíças</strong> que passaram pelos <em>European Film Award</em>s; a “Mostra Espanha”, seleção que explora o <strong>cinema espanhol </strong>contemporâneo; e a <strong>“Cinemateca dos Subúrbios do Mundo”</strong>, projeto idealizado pela cineasta Alice Diop. </span></p> <h4>Competições</h4> <p><span style="font-weight: 400;">Como nas edições anteriores, o Porto/Post/Doc promove as habituais competições. Entre elas, destacam-se a “Cinema Falado” (competição nacional) e a <strong>Competição</strong> <strong>Internacional</strong>. </span><span style="font-weight: 400;">Para esta última, foram selecionados dez documentários que destacam a realidade através de <strong>“olhares políticos e análises sociais contundentes à experimentação e ao rigor formal”</strong>, lê-se no site do PPD. Entre outros, vai ser possível ver no Porto <strong>“<em>Afternoons of Solitude</em>”</strong>, de Albert Serra (estreia nacional) e <strong>“Bogancloch”</strong>, que traz de regresso ao festival o realizador Ben Rivers. Cada um dos filmes da competição terá duas sessões, espalhadas pelos vários dias do festival, na sua maioria a acontecer no Batalha. Apenas os documentários “<em>Small Hours Of the Night</em>”, de Daniel Hui, e “<em>Fragments of Ice</em>”, de Maria Stoianova terão, cada um, uma das suas sessões no Passos Manuel. </span></p> <div id="attachment_433010" class="wp-caption aligncenter" style="width: 2011px"><img decoding="async" class="wp-image-433010 size-full" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1604705-scaled-e1732270850364.jpeg" alt="" width="2001" height="1331" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1604705-scaled-e1732270850364.jpeg 2001w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1604705-scaled-e1732270850364-300x200.jpeg 300w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1604705-scaled-e1732270850364-595x396.jpeg 595w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1604705-scaled-e1732270850364-1536x1022.jpeg 1536w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/1604705-scaled-e1732270850364-1440x958.jpeg 1440w" sizes="(max-width: 2001px) 100vw, 2001px" /><p class="wp-caption-text">“Bogancoch”, de Ben Rivers. <span class="image-creds">Porto/Post/Doc</span></p></div> <p><span style="font-weight: 400;">Este ano, as produções em língua portuguesa selecionadas para competir na “<strong>Cinema Falado”</strong> adotam variados formatos, tais como a animação, o filme-ensaio e, como não pode faltar, o documental. Debruçando-se sobre a natureza e a história, a seleção deste ano oferece <strong>narrativas da lusofonia contemporânea a partir de variados contextos</strong>. O primeiro filme selecionado a ser exibido é “Selvagem, Selvagem”, de Emilio Fonseca, no segundo dia do festival.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Já na “<strong>Transmission”</strong>, competição dedicada ao <strong>mundo da música</strong>, destacam-se as histórias dos <strong>ABBA</strong> (“<em>Abba: Against The Odds</em>”, dias 25 e 27, no Passos Manuel) e dos <strong>Pavement</strong> (“<em>Pavements</em>”, dias 26 e 28, no Passos Manuel). Já no programa com o mesmo nome da competição, mas sem a vertente competitiva, Brian Eno é uma das estrelas destacadas (“<em>Eno</em>”, sábado, 23, no Batalha).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Quanto às curtas-metragens de <strong>jovens realizadores</strong>, é a competição <strong>“Cinema Novo”</strong> que lhes dá um lugar no programa do festival, destacando, assim, o melhor que se produz nas escolas de cinema. Do conjunto de sessões, destaca-se a de “Onde se Planta um Lar”, a única que vai passar na Biblioteca Almeida Garrett (dia 28). No apoio a esta competição está o Canal 180, que tem também uma secção própria no festival, o programa “180 <em>Media Academy</em>“.</span></p> <h4>Outros destaques</h4> <p><span style="font-weight: 400;">A pensar nos mais novos, o Porto/Post/Doc deste ano tem um <strong>programa destinado a famílias</strong> com cinco filmes de animação para ver no Batalha a 23 de novembro. Contará também, no mesmo dia, com um ateliê prático de realização para crianças denominado “A Ilha Misteriosa”. Já a pensar no <strong>público adolescente</strong>, o projeto <strong>“<em>Docs4Teens</em>”</strong> pretende aproximar os jovens ao cinema documental com uma seleção de sete filmes reunidos através de vários festivais europeus. Estes documentários estarão divididos por três dias do festival – 25, 26 e 29 de novembro – e vão poder ser vistos no Batalha Centro de Cinema.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Fazem também parte desta edição do festival algumas <strong>sessões especiais</strong> de obras “que desafiam a ordem estabelecida”, entre as quais está o documentário sobre a história e a transformação do centro comercial mais falado no Porto em 2023: <strong>“Stop. Salas de ensaio para um materialismo histórico”,</strong> de Jorge Quintela, passa dia 27 no Batalha. A competição <strong>“<em>Working Class Heroes</em>“</strong>, no âmbito da qual a curta de Quintela foi produzida, continuará a decorrer também este ano. </span></p> <div id="attachment_433016" class="wp-caption aligncenter" style="width: 1610px"><img decoding="async" class="wp-image-433016 size-full" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/FRAME-2A.jpg" alt="" width="1600" height="1080" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/FRAME-2A.jpg 1600w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/FRAME-2A-300x203.jpg 300w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/FRAME-2A-595x402.jpg 595w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/FRAME-2A-1536x1037.jpg 1536w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/FRAME-2A-1440x972.jpg 1440w" sizes="(max-width: 1600px) 100vw, 1600px" /><p class="wp-caption-text">“Stop. Salas de ensaio para um materialismo histórico”, de Jorge Quintela. <span class="image-creds">Porto/Post/Doc</span></p></div> <p><span style="font-weight: 400;">Como complemento, estão também agendadas duas <strong>conversas</strong> relativas ao tema da edição, <strong>“Europa procura-se”</strong> (dia 28) e “<strong>Ideias para um futuro presente”</strong> (dia 29), ambas no Batalha e de acesso livre. Já o projeto “Fabrico em Série” terá apresentações destinadas a estudantes e profissionais do cinema. Além disso, haverá outra <em>masterclass</em> semelhante à de Salomé Jashi e igualmente gratuita, mas desta vez com Meryem-Bahia Arfaoui, relativamente à “Cinemateca dos Subúrbios do Mundo” (dia 29, Batalha). </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A <strong>sessão de encerramento</strong>, dia 30 no Batalha, fechará o festival com a exibição de <strong>“<em>An Urban Allegory</em>”</strong>, de Alice Rohrwacher, e de um<strong> filme “surpresa”</strong>: um dos que serão premiados esta edição.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Os bilhetes estão disponíveis tanto <a href="https://www.bol.pt/Comprar/Pesquisa?q=porto+post+doc&dist=0&e=0">online</a> como nas bilheteiras físicas, e os estudantes são um dos grupos a poder usufruir de desconto. A programação do Porto/Post/Doc pode ser consultada na íntegra no</span><a href="https://www.portopostdoc.com/"><span style="font-weight: 400;"> site do festival</span></a><span style="font-weight: 400;">. </span></p> <p><em>Editado por Filipa Silva</em></p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/22/a-europa-nao-existe-eu-estive-la-porto-post-doc-regressa-esta-sexta-feira-ao-batalha/">“A Europa não existe, eu estive lá”: Porto/Post/Doc regressa esta sexta-feira ao Batalha</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></content:encoded> <wfw:commentRss>https://www.jpn.up.pt/2024/11/22/a-europa-nao-existe-eu-estive-la-porto-post-doc-regressa-esta-sexta-feira-ao-batalha/feed/</wfw:commentRss> <slash:comments>0</slash:comments> </item> <item> <title>Prémios de Ciberjornalismo: “Público” volta a levar o prémio principal, numa edição em que a TV também entrou em cena</title> <link>https://www.jpn.up.pt/2024/11/22/premios-de-ciberjornalismo-publico-volta-a-levar-o-premio-principal-numa-edicao-em-que-as-televisoes-tambem-entraram-em-cena/</link> <comments>https://www.jpn.up.pt/2024/11/22/premios-de-ciberjornalismo-publico-volta-a-levar-o-premio-principal-numa-edicao-em-que-as-televisoes-tambem-entraram-em-cena/#respond</comments> <dc:creator><![CDATA[JPN]]></dc:creator> <pubDate>Fri, 22 Nov 2024 11:30:49 +0000</pubDate> <category><![CDATA[Destaque Principal]]></category> <category><![CDATA[Media]]></category> <category><![CDATA[Portugal]]></category> <category><![CDATA[Ciberjornalismo]]></category> <category><![CDATA[Jornal Público]]></category> <category><![CDATA[Jornalismo]]></category> <category><![CDATA[Obciber]]></category> <category><![CDATA[Prémios ObCiber]]></category> <category><![CDATA[Rádio Renascença]]></category> <guid isPermaLink="false">https://www.jpn.up.pt/?p=433030</guid> <description><![CDATA[<p>Na 17.ª edição dos Prémios de Ciberjornalismo, o jornal "Público", a Rádio Renascença (RR), o Expresso, a SIC Notícias, e a RTP foram os meios mais distinguidos. Divergente, Mensagem de Lisboa, Jornal Reconquista, ComUM e "A Cabra" também levaram um prémio. Consulte a lista de trabalhos galardoados.</p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/22/premios-de-ciberjornalismo-publico-volta-a-levar-o-premio-principal-numa-edicao-em-que-as-televisoes-tambem-entraram-em-cena/">Prémios de Ciberjornalismo: “Público” volta a levar o prémio principal, numa edição em que a TV também entrou em cena</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></description> <content:encoded><![CDATA[<div id="attachment_433031" class="wp-caption aligncenter" style="width: 1034px"><img decoding="async" class="wp-image-433031 size-full" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/premios_ciberjornalismo.jpg" alt="" width="1024" height="683" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/premios_ciberjornalismo.jpg 1024w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/premios_ciberjornalismo-300x200.jpg 300w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/premios_ciberjornalismo-595x397.jpg 595w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" /><p class="wp-caption-text">Prémios foram entregues esta quinta-feira no Auditório Nobre da FLUP. <span class="image-creds">Foto: ObCiber</span></p></div> <p>O jornal <strong>“Público”</strong> voltou a vencer a principal categoria dos <strong>Prémios de Ciberjornalismo</strong>, organizados anualmente pelo Observatório do Ciberjornalismo, organismo com sede na Universidade do Porto. O diário conquistou o voto do júri na categoria de <strong>Excelência Geral</strong> <strong>em Ciberjornalismo</strong> e arrecadou ainda mais dois prémios (voto do júri e do público) na categoria de <strong>Reportagem Multimédia</strong>. As distinções foram entregues esta quinta-feira, ao final da tarde, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.</p> <p>Já a <strong>Rádio Renascença</strong> (RR) foi a escolhida, pelo <strong>público</strong>, na categoria <strong>Excelência Geral em Ciberjornalismo</strong>. A RR conquistou ainda mais um prémio na categoria de <strong>Infografia Digital</strong>, com um trabalho feito a propósito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, tema que domina, aliás, a lista de trabalhos distinguidos.</p> <p>“Público” e RR são, historicamente, os meios mais premiados pelo júri destes galardões, tendo cerca de três dezenas de prémios cada, somados ao longo das 17 edições da competição.</p> <p>O jornal <strong>“Expresso”</strong> venceu a categoria de <strong>Narrativa Vídeo Digital</strong>, tendo conquistado tanto o voto do júri como do público, ainda que com trabalhos distintos. Já na categoria <strong>Narrativa Sonora Digital</strong>, a <strong>SIC Notícias</strong> conquistou o voto do júri e do público, sendo esta a primeira vez em que a estação de Carnaxide sai premiada.</p> <p>A <strong>RTP</strong> também conquistou duas distinções, votação do júri e do público, na categoria de <strong>Última Hora</strong>. É apenas a segunda vez que a estação pública vence uma categoria nestes prémios. Será difícil de avaliar se há nisto um sinal, mas há pelo menos novidade: pela primeira vez, duas estações televisivas são premiadas pelo jornalismo digital que produziram.</p> <p><strong>“Divergente”</strong>, na categoria de <strong>Infografia Digital</strong> (votação do júri); <strong>Mensagem de Lisboa</strong> (votação do júri) e <strong>Jornal Reconquista</strong> (votação do público) na categoria de <strong>Ciberjornalismo de Proximidade</strong>, <strong>ComUM</strong> (votação do júri) e “<strong>A Cabra”</strong> (votação do público) na categoria Ciberjornalismo Académico, foram os outros vencedores dos Prémios de Ciberjornalismo de 2024.</p> <p>O anúncio dos vencedores da 17.ª edição dos Prémios de Ciberjornalismo teve lugar no final do <strong>VIII Congresso Internacional de Ciberjornalismo</strong> que decorreu esta quarta e quinta-feira, no Anfiteatro Nobre da Faculdade de Letras, da Universidade do Porto. No total, a organização dos prémios validou <strong>173 candidaturas</strong> das 190 apresentadas, tendo sido a categoria de Reportagem Multimédia a mais concorrida.</p> <p>A lista completa de trabalhos premiados pode ser consultada abaixo:</p> <p><strong>1. Excelência Geral em Ciberjornalismo</strong></p> <p><a href="https://www.publico.pt/">Público</a> – votação do júri<br /> <a href="https://rr.sapo.pt/">Rádio Renascença</a> – votação do público</p> <p><strong>2. Última Hora</strong></p> <p><a href="https://www.rtp.pt/noticias/pais/incendios-em-portugal-a-situacao-ao-minuto_e1599935">Incêndios em Portugal. A situação ao minuto</a> (RTP) – votação do júri e do público</p> <p><strong>3. Reportagem Multimédia</strong></p> <p><a href="https://www.publico.pt/multimedia/interactivo/meio-seculo-depois-souberam-enfim-o-que-a-pide-sabia-deles">Meio século depois, souberam enfim o que a PIDE sabia deles</a> (Público) – votação do júri e do público</p> <p><strong>4. Narrativa Vídeo Digital</strong></p> <p><a href="https://expresso.pt/sociedade/2024-08-01-video-mitra-o-deposito-dos-miseraveis-documentario-sobre-um-dos-capitulos-mais-sombrios-e-menos-conhecidos-do-estado-novo-e569e081">Mitra, o “depósito” dos miseráveis: documentário sobre um dos capítulos mais sombrios e menos conhecidos do Estado Novo</a> (Expresso) – votação do júri<br /> <a href="https://multimedia.expresso.pt/50anos25deabril/">24 horas do 25 de Abril em seis minutos: veja a novela gráfica de uma Revolução</a> (Expresso) – votação do público</p> <p><strong>5. Narrativa Sonora Digital</strong></p> <p><a href="https://omny.fm/shows/a-agenda-de-ricardo-salgado/playlists">A Agenda de Ricardo Salgado</a> (SIC Notícias) – votação do júri e do público</p> <p><strong>6. Infografia Digital</strong></p> <p><a href="https://abstencao.divergente.pt/pt">A bomba-relógio da abstenção</a> (Divergente) – votação do júri<br /> <a href="https://especiais.rr.pt/as-24-horas-do-25-de-abril/">As 24 horas do 25 de Abril – Da Pontinha ao Largo do Carmo</a> (Rádio Renascença) – votação do público</p> <p><strong>7. Ciberjornalismo de Proximidade</strong></p> <p><a href="https://amensagem.pt/2024/06/05/seixal-barreiro-ponte-que-uniu-vilas-irmas-caiu-50-anos/">Seixal e Barreiro: a ponte que uniu as “vilas irmãs” caiu há mais de 50 anos e separou-as por 17 kms</a> (Mensagem de Lisboa) – votação do júri<br /> <a href="https://www.youtube.com/watch?v=h4Zc_hPUWXw">Mercearia anda sobre rodas há mais de 30 anos</a> (Jornal Reconquista) – votação do público</p> <p><strong>8. Ciberjornalismo Académico</strong></p> <p><a href="https://projeto-de-jornalismo.shorthandstories.com/acolhimento-familiar/?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAaYIAvszHQiy4E9RBSNQF1CUOBuMW1coWbqNHAGOXLrio8TZBDajjVRiZis_aem_4Xa7K_SX-EMK8ovE_BJ_xw">Famílias sem título. De coração aberto e abraços apertados</a> (ComUM) – votação do júri<br /> <a href="https://acabra.pt/edicao-multimedia/edicao-especial-50-anos-25-de-abril/">Edição Especial – 50 anos 25 de abril</a> (Jornal Universitário de Coimbra – “A CABRA”) – votação do público</p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/22/premios-de-ciberjornalismo-publico-volta-a-levar-o-premio-principal-numa-edicao-em-que-as-televisoes-tambem-entraram-em-cena/">Prémios de Ciberjornalismo: “Público” volta a levar o prémio principal, numa edição em que a TV também entrou em cena</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></content:encoded> <wfw:commentRss>https://www.jpn.up.pt/2024/11/22/premios-de-ciberjornalismo-publico-volta-a-levar-o-premio-principal-numa-edicao-em-que-as-televisoes-tambem-entraram-em-cena/feed/</wfw:commentRss> <slash:comments>0</slash:comments> </item> <item> <title>Godard reencontra Manoel de Oliveira em Serralves</title> <link>https://www.jpn.up.pt/2024/11/20/godard-reencontra-manoel-de-oliveira-em-serralves/</link> <comments>https://www.jpn.up.pt/2024/11/20/godard-reencontra-manoel-de-oliveira-em-serralves/#respond</comments> <dc:creator><![CDATA[Raquel Sousa]]></dc:creator> <pubDate>Wed, 20 Nov 2024 14:22:57 +0000</pubDate> <category><![CDATA[Cultura]]></category> <category><![CDATA[Destaque Principal]]></category> <category><![CDATA[Destaques Multimédia]]></category> <category><![CDATA[Vídeo]]></category> <guid isPermaLink="false">https://www.jpn.up.pt/?p=432992</guid> <description><![CDATA[<p>A exposição "Tendo em Linha de Conto os Tempos Atuais" apresenta obras estáticas do icónico realizador francês Jean-Luc Godard. Na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, em Serralves, pinturas, desenhos, cadernos, imagens e fotografias, que refletem a visão artística singular de Godard, vêem pela primeira vez a luz do dia. As obras estão expostas até maio do próximo ano.</p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/20/godard-reencontra-manoel-de-oliveira-em-serralves/">Godard reencontra Manoel de Oliveira em Serralves</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></description> <content:encoded><![CDATA[<p><em>Reportagem realizada no âmbito da cadeira de AIJ TV – 3.º ano</em></p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/20/godard-reencontra-manoel-de-oliveira-em-serralves/">Godard reencontra Manoel de Oliveira em Serralves</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></content:encoded> <wfw:commentRss>https://www.jpn.up.pt/2024/11/20/godard-reencontra-manoel-de-oliveira-em-serralves/feed/</wfw:commentRss> <slash:comments>0</slash:comments> </item> <item> <title>Nesta escola, o telemóvel não entra</title> <link>https://www.jpn.up.pt/2024/11/19/nesta-escola-o-telemovel-nao-entra/</link> <comments>https://www.jpn.up.pt/2024/11/19/nesta-escola-o-telemovel-nao-entra/#respond</comments> <dc:creator><![CDATA[Leonor Araújo]]></dc:creator> <pubDate>Tue, 19 Nov 2024 16:04:42 +0000</pubDate> <category><![CDATA[Destaque Principal]]></category> <category><![CDATA[Educação]]></category> <category><![CDATA[Portugal]]></category> <category><![CDATA[Escolas]]></category> <category><![CDATA[ílhavo]]></category> <category><![CDATA[Sociedade]]></category> <category><![CDATA[Telemóveis]]></category> <guid isPermaLink="false">https://www.jpn.up.pt/?p=432960</guid> <description><![CDATA[<p>Há um mês que o Agrupamento de Escolas da Gafanha da Encarnação proíbe qualquer dispositivo eletrónico no recreio. A escola do segundo e terceiro ciclos, no concelho de Ílhavo, seguiu a recomendação do Governo e está satisfeita com os resultados.</p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/19/nesta-escola-o-telemovel-nao-entra/">Nesta escola, o telemóvel não entra</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></description> <content:encoded><![CDATA[<p><em>Reportagem realizada no âmbito da cadeira de AIJ TV – 3.º ano</em></p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/19/nesta-escola-o-telemovel-nao-entra/">Nesta escola, o telemóvel não entra</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></content:encoded> <wfw:commentRss>https://www.jpn.up.pt/2024/11/19/nesta-escola-o-telemovel-nao-entra/feed/</wfw:commentRss> <slash:comments>0</slash:comments> </item> <item> <title>Mike Tyson perde contra Jake Paul no seu regresso ao boxe profissional</title> <link>https://www.jpn.up.pt/2024/11/19/mike-tyson-perde-contra-jake-paul-no-seu-regresso-ao-boxe-profissional/</link> <comments>https://www.jpn.up.pt/2024/11/19/mike-tyson-perde-contra-jake-paul-no-seu-regresso-ao-boxe-profissional/#respond</comments> <dc:creator><![CDATA[Diogo Sousa]]></dc:creator> <pubDate>Tue, 19 Nov 2024 10:18:23 +0000</pubDate> <category><![CDATA[Desporto]]></category> <category><![CDATA[Destaque Principal]]></category> <guid isPermaLink="false">https://www.jpn.up.pt/?p=432954</guid> <description><![CDATA[<p>Dezanove anos depois da sua última luta profissional, o ex-campeão mundial Mike Tyson, agora com 58 anos, perdeu por decisão unânime ao fim de oito assaltos contra o youtuber Jake Paul, de 27 anos. O combate deu-se na madrugada de sábado (16), no Texas. </p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/19/mike-tyson-perde-contra-jake-paul-no-seu-regresso-ao-boxe-profissional/">Mike Tyson perde contra Jake Paul no seu regresso ao boxe profissional</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></description> <content:encoded><![CDATA[<div id="attachment_432956" class="wp-caption aligncenter" style="width: 790px"><img decoding="async" class="wp-image-432956 size-full" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/tyson_paul_destaque.jpg" alt="" width="780" height="520" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/tyson_paul_destaque.jpg 780w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/tyson_paul_destaque-300x200.jpg 300w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/tyson_paul_destaque-595x397.jpg 595w" sizes="(max-width: 780px) 100vw, 780px" /><p class="wp-caption-text">Mike Tyson foi, aos 20 anos, o mais novo de sempre a conquistar o título mundial de pesos pesados no boxe. Agora, com 58, saiu derrotado do ringue frente a Jake Paul. <span class="image-creds"><a href="https://www.instagram.com/p/DCcr9OPSL4u/?img_index=2" title="Foto: Netflix/Instagram">Foto: Netflix/Instagram</a></span></p></div> <p><span style="font-weight: 400;"><strong>Jake Paul</strong>, o </span><i><span style="font-weight: 400;">youtuber </span></i><span style="font-weight: 400;">transformado em lutador,</span><span style="font-weight: 400;"> derrotou a lenda do boxe “<em>Iron</em>” <strong>Mike Tyson</strong>, num dos <strong>combates mais esperados do ano</strong>, por decisão unânime dos juízes. O último combate profissional de Tyson tinha sido em 2005, numa derrota frente a Kevin McBride, combate em que admitiu já não sentir “amor” pelo desporto e que seria o último, mas o encontro com os ringues teve um posfácio na madrugada de sábado (16).</span><span style="font-weight: 400;"><br /> </span><span style="font-weight: 400;"><br /> </span><span style="font-weight: 400;">O regresso da lenda juntou 72 mil pessoas no estádio da equipa de futebol americano Dallas Cowboys, que aplaudiram de pé o “<em>Kid Dynamite</em>”, quando entrou no recinto. O combate foi transmitido também na Netflix, juntando milhões de espectadores à audiência. </span><b>“Este é o maior evento. Mais de 120 milhões de pessoas na Netflix. Mandamos o site abaixo”</b><span style="font-weight: 400;">, afirmou Paul após o combate.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"><strong>Jake Paul, influenciador e agora pugilista em ascensão, procura solidificar a sua posição no mundo do boxe</strong> através de combates chamativos e de alto perfil. Após vencer em lutas frente a antigos campeões de pesos médios do UFC (Ultimate Fighting Championship), como “<em>The Spider</em>” Anderson Silva e Tyron Woodley, procurou o “<em>Baddest Man on the Planet</em>” como o seu próximo desafio. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Inicialmente, o combate foi marcado para 20 de julho, mas devido a complicações de saúde de Tyson, o encontro foi adiado. Este sábado, o embate aconteceu mesmo, em Dallas, no Texas.</span></p> <h4>“Iron” enferrujado resistiu até ao fim</h4> <p><span style="font-weight: 400;">O veterano, hoje com 58 anos, entrou em grande nos dois primeiros </span><i><span style="font-weight: 400;">rounds</span></i><span style="font-weight: 400;">, conectando alguns socos no adversário de 27. Mas <strong>a partir do terceiro assalto, começou a perder o fôlego</strong> e Paul aproveitou para acertar várias combinações na lenda, que não conseguiu encontrar forma de responder.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A <strong>diferença de idade foi um fator crucial no desfecho da luta</strong> e foi bastante notório para todos os presentes no recinto e para todos os que assistiram à luta em casa. Após os estipulados oito </span><i><span style="font-weight: 400;">rounds </span></i><span style="font-weight: 400;">de dois minutos (menos </span><i><span style="font-weight: 400;">rounds</span></i><span style="font-weight: 400;"> e menor duração de </span><i><span style="font-weight: 400;">round</span></i><span style="font-weight: 400;"> do que os habituais 10-12 rounds de três minutos), as estatísticas mostraram que <strong>Tyson havia conectado apenas 18 golpes, contra 78 de Paul</strong>.</span></p> <p>Paul foi apontado como vencedor por decisão unânime dos juízes derrotando assim o <strong>ex-campeão do mundo de pesos pesados</strong>, que ficou mundialmente conhecido pela sua agressividade dentro do ringue – o episódio da orelha mordida a Evander Holyfield, em 1997, será o mais famoso exemplo – e fora dele – nos anos 90, foi condenado a seis anos de prisão por violação.</p> <h4>Jake Paul: “É uma honra!”</h4> <p><span style="font-weight: 400;">Na entrevista pós-luta, Jake Paul (10-1) descreveu a experiência como “uma honra” e afirmou que Tyson, que tem no palmarés 50 vitórias em 59 combates (sete derrotas, contando a deste sábado) continua a ser “o melhor de todos os tempos” e uma grande inspiração. <strong>Tyson, por sua vez, disse estar satisfeito com o que conseguiu fazer no ringue e expressou interesse em enfrentar Logan Paul, irmão de Jake</strong>, no futuro. Logan respondeu em tom provocativo: </span><i><span style="font-weight: 400;">“Eu matava-te”</span></i><span style="font-weight: 400;">, enquanto Tyson ria.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Mais tarde, <strong>Jake Paul revelou suas ambições para o futuro, mencionando o campeão mundial indiscutível dos supermédios, Canelo Álvarez</strong>: “O Canelo precisa de mim. Ele precisa de um grande pagamento. Ele sabe onde encontrar o homem do dinheiro!”</span></p> <p><em>Editado por Filipa Silva</em></p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/19/mike-tyson-perde-contra-jake-paul-no-seu-regresso-ao-boxe-profissional/">Mike Tyson perde contra Jake Paul no seu regresso ao boxe profissional</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></content:encoded> <wfw:commentRss>https://www.jpn.up.pt/2024/11/19/mike-tyson-perde-contra-jake-paul-no-seu-regresso-ao-boxe-profissional/feed/</wfw:commentRss> <slash:comments>0</slash:comments> </item> <item> <title>João Canijo: “Não há um cinema português, há vários”</title> <link>https://www.jpn.up.pt/2024/11/18/joao-canijo-nao-ha-um-cinema-portugues-ha-varios/</link> <comments>https://www.jpn.up.pt/2024/11/18/joao-canijo-nao-ha-um-cinema-portugues-ha-varios/#respond</comments> <dc:creator><![CDATA[Carolina Monteiro]]></dc:creator> <pubDate>Mon, 18 Nov 2024 16:58:41 +0000</pubDate> <category><![CDATA[Artigo]]></category> <category><![CDATA[Cultura]]></category> <category><![CDATA[Destaque Principal]]></category> <category><![CDATA[Cinema]]></category> <category><![CDATA[Entrevistas]]></category> <category><![CDATA[João Canijo]]></category> <guid isPermaLink="false">https://www.jpn.up.pt/?p=432877</guid> <description><![CDATA[<p>Numa entrevista temática dedicada ao cinema português contemporâneo, o realizador, entre outros, de "Noite Escura" (2004), "Sangue do Meu Sangue" (2009) e "Mal Viver" (2023) reflete sobre a nova geração de cineastas, a exiguidade do mercado português e sobre porque considera a distribuição internacional dos seus filmes mais importante do que a bilheteira.</p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/18/joao-canijo-nao-ha-um-cinema-portugues-ha-varios/">João Canijo: “Não há um cinema português, há vários”</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></description> <content:encoded><![CDATA[<p><span style="font-weight: 400;"><strong>João Canijo</strong> é um dos nomes mais influentes do cinema português contemporâneo, cujo percurso e obra refletem um compromisso profundo com a verdade das suas personagens.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"><strong>Estudou História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP)</strong>, tendo abandonado os estudos para se dedicar à sétima arte. Foi assistente de realização de Manoel de Oliveira, Wim Wenders e Werner Schroeter. Em 1988, realizou a sua primeira longa-metragem, “Três Menos Eu”, que conta com Rita Blanco e Anne Gautier.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao longo da carreira, o realizador <strong>tem explorado, nos seus filmes, a complexidade das relações humanas</strong>, expondo as dinâmicas sociais e familiares de forma autêntica, muitas vezes características da essência de uma identidade portuguesa.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ganhou um <strong>Urso de Prata no Festival de Berlim</strong>, em 2023, <a href="https://www.jpn.up.pt/2023/09/14/mal-viver-e-o-filme-portugues-candidato-aos-orcares-2024/" target="_blank" rel="noopener">com “Mal Viver”</a>, uma das duas longas-metragens com que se apresentou.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nesta <strong>entrevista temática</strong>, o foco da conversa foi o panorama atual do cinema português. Nela, João Canijo mostra-nos a sua visão sobre o comportamento dos cineastas, do público e do mercado nacional.</span></p> <p><b>JPN – Como é que o cinema pode contribuir para a construção da identidade cultural portuguesa, especialmente num mundo cada vez mais globalizado?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">João Canijo (JC) – Pode, desde que os filmes sejam intrinsecamente portugueses e que retratem ou mostrem realidades portuguesas. Se não, não contribuem nada.</span></p> <p><b>JPN – É importante que exista uma espécie de identidade cinematográfica nacional, que reflita a nossa cultura?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – É importante as pessoas conhecerem as suas tradições e a sua cultura para construírem a sua identidade. Se não, são todos americanos. Quanto mais particular, mais universal.</span></p> <p><b>JPN – Que tendências tem observado no cinema em Portugal nos últimos anos?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Os novos são melhores do que os antigos.</span></p> <p><b>JPN – Porquê?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – São melhores, porque estão mais focados sobre si mesmos e sobre a identidade portuguesa, exatamente. Acho que sabem mais.</span></p> <p><b>JPN – Sabem mais porque estudaram mais?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Sabem mais porque têm mais referências e têm referências mais contemporâneas. As pessoas da minha idade têm de fazer um esforço para se manterem atualizadas quanto às referências.</span></p> <p><b>JPN – Porque é que esta geração de cineastas se atualiza mais facilmente?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Porque estão a ver as coisas no tempo deles. Os mais antigos estavam muitos fechados até aos anos 60 e acompanharam muito pouco o que se passava depois disso.</span></p> <p><b>JPN – Será que quando passar o tempo destes novos cineastas, eles vão conseguir acompanhar o futuro ou vão ter a mesma tendência que os anteriores?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Não sei. Eu tento, mas confesso que não é fácil.</span></p> <p><b>JPN – O que é que o cinema pode revelar que a literatura, por exemplo, não consegue?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – O cinema tem uma qualidade que pode ser um risco, que é o imediatismo. A literatura é mais perene. E esse pode ser o risco do cinema, ser só imediato e fugaz. Tenta-se que seja perene.</span></p> <p><b>JPN – Será que as obras de literatura mais descritivas conseguem, de certa forma, aproximar-se do cinema?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Acho que não. Podem inspirar, mas não se aproximam. A literatura obriga, e isso é uma vantagem, a que o leitor imagine as emoções que estão escritas. O cinema mostra-as. Mas também não as mostra só de uma maneira. Cada um vai senti-las de uma maneira diferente. A diferença é essa.</span></p> <blockquote><p><em><span style="color: #808080;"><strong>…no cinema português, mas não só, a dramaturgia é imposta aos atores e não feita com eles.</strong></span></em></p></blockquote> <p><strong>JPN –</strong> <b>Há falta de dramaturgia no cinema português?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – O cinema tem duas componentes fundamentais. Uma é a forma, ou seja, o estilo do filme. A outra é que, para chegar a essa forma e a esse estilo, é preciso aprender a trabalhar e a respeitar os atores. Aí sim, podemos dizer, que muitas vezes, no cinema português, mas não só, a dramaturgia é imposta aos atores e não feita com eles. Quando a dramaturgia é imposta aos atores, tem muitas vezes falhas, porque não os considera. E ao não considerá-los está a impor-lhes uma dramaturgia em abstrato, que pode não funcionar para todos os atores, porque cada ator é diferente. Os atores não são bonecos, como na literatura, onde são todos escritos pelos escritores e depois o leitor imagina, porque eles não se mostram. No cinema, para teres um personagem concreto é preciso que o personagem saia de dentro do ator. Portanto a dramaturgia também tem que se adaptar ao ator particular, e isso muitas vezes não acontece. Pensa-se que o cinema se pode aproximar da literatura nesse sentido, de impor uma dramaturgia escrita, e encaixar o ator nessa dramaturgia. Isso não acontece, é impossível, porque é impossível impor uma interpretação a outra pessoa. A interpretação é individual.</span></p> <p><b>JPN – Quando se tenta fazer isto, como é que se reflete na forma como nós, que estamos a assistir ao filme, o percebemos?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Reflete-se em representações extremamente artificiais. </span></p> <p><b>JPN – De que maneira é que a experiência pessoal e as vivências dos próprios realizadores acabam por afetar a narrativa de um filme?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Como as vivências dos escritores acabam por afetar a narrativa de um livro. Aliás, não há obra de arte, não há filme nem livro, que não reflita as vivências e a história do seu autor. Se isso acontecer é porque estão só a contar uma história que lhes é exterior e isso não tem grande interesse.</span></p> <p><b>JPN – Como caracteriza a multiplicidade de vozes que vemos surgir no cinema em Portugal?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Os bons, têm exatamente isso, de tentarem fazer filmes que sejam muito pessoais, e ao serem muito pessoais refletem, como disseste, as vivências que têm no país onde vivem. Depois há uma grande quantidade que só faz coisas aproximadas da televisão. Que é contar uma historinha muito bem explicadinha, julgando que o ser muito bem explicadinho vai fazer com que o ponto de vista deles passe. Não passa nada, porque cada um, mesmo nas telenovelas [vê-as de forma diferente]: tu vês a telenovela de uma maneira, a tua tia de sessenta anos vê de outra e a tua avó de oitenta vê de outra ainda completamente diferente. Mas há muitos que tentam isso, que acham que tudo muito explicadinho é que é bom porque vai ter muito público. O que acontece é que a gente faz os filmes, como faz os livros, como pinta os quadros, em primeiro lugar para nós próprios. Não se faz um filme, nem se escreve um livro, nem se pinta um quadro a pensar na repercussão que isso vai ter junto do público. O que se tenta fazer é transmitir, em qualquer um destes meios, uma emoção que seja particular ou pessoal, e se essa emoção for verdadeira para o autor, alguma coisa há-de passar para o espectador. O contrário não faz muito sentido, e normalmente não leva a grandes lados.</span></p> <p><b>JPN – Isso reflete-se no público, em termos de números?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Reflete-se de uma maneira negativa, porque o público está muito habituado à televisão e, portanto, qualquer objeto que seja mais aproximado da televisão tem mais público. </span></p> <p><b>JPN – É para lá que as pessoas caminham.</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – É a diferença entre entretenimento e emoções verdadeiras.</span></p> <p><b>JPN – O tipo de público é, também, diferente.</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – É completamente diferente. A televisão é para um público generalista. Ora, não há um público, há muitos públicos. Quando fazemos uma obra séria e pessoal, não temos em mente nenhum público. Temos a esperança que haja algum público que se interesse por aquilo que fazemos. Ainda hoje o público generalista diz que Picasso fazia rabiscos. Enquanto que “O Menino da Lágrima” está em muitas casas portuguesas.</span></p> <p><b>JPN – Assistimos a uma redefinição do cinema português?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Não há um cinema português, há vários. Não podemos comparar os realizadores das comédias de sucesso com os jovens realizadores que tentam fazer um cinema pessoal. Não existe um ponto de vista geral.</span></p> <p><b>JPN – Algum filme para destacar que o tenha marcado, enquanto parte do público?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Dos antigos, os filmes do Manoel de Oliveira, do João César Monteiro e do Pedro Costa. Dos novos, não sei, porque são muito novos e não sei se vão marcar alguma coisa.</span></p> <p><b>JPN – Prevê que possam marcar?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Prevejo que possam marcar. Gosto muito do filme da Leonor Teles [“Baan”].</span></p> <p><b>JPN – Vemos uma nova geração de cineastas que explora temas contemporâneos de forma ousada e inovadora. Cada vez mais o cinema se torna uma resposta a questões sociais e políticas. Acredita que os realizadores têm responsabilidade de abordar estes temas de forma crítica?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Não. Quando se tenta fazer uma coisa programática e com uma mensagem, isso é sempre contraproducente. Sai muitas vezes uma coisa maniqueísta. O que os realizadores têm que fazer é sentir o tema como seu, e abordá-lo do seu ponto de vista, de uma maneira sincera. Acho que é isso que os jovens fazem. Estão mais dentro do seu tempo e das suas circunstâncias do que os antigos.</span></p> <p><b>JPN – Sendo ainda intencional?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – A intenção decorre da ação, decorre da feitura. Se a intenção se põe à frente, condiciona a feitura de uma maneira não verdadeira.</span></p> <p><b>JPN – Os realizadores têm liberdade para abordar estas questões ou existem ainda barreiras institucionais ou culturais?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – A vantagem que temos em Portugal é que como há pouco dinheiro para fazer filmes, também a responsabilidade é muito mais pequena, e não há imposições. Aí sim, o cinema português tem toda a liberdade.</span></p> <blockquote><p><em><strong><span style="color: #808080;">Quando fazemos uma obra séria e pessoal, não temos em mente nenhum público. Temos a esperança que haja algum público que se interesse por aquilo que fazemos. Ainda hoje o público generalista diz que Picasso fazia rabiscos. Enquanto que “O Menino da Lágrima” está em muitas casas portuguesas.</span></strong></em></p></blockquote> <p><b>JPN – E o papel do governo e das instituições de apoio ao cinema? Preocupam-se com a rentabilidade ou incentivam esta liberdade?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – O cinema não é como o teatro, nem como a ópera, nem como a dança. O dinheiro do Cinema não sai do orçamento do Ministério da Cultura, é independente. São taxas aplicadas a atividades cuja receita vai diretamente para o ICA [Instituto do Cinema e do Audiovisual]. Até uma certa altura, o cinema vivia de uma taxa de 4 por cento sobre a publicidade exibida na televisão. Portanto, não são os contribuintes que pagam.</span></p> <p><b>JPN – Como se faz a distinção de forma a decidir para onde será canalizado este dinheiro?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – O ICA faz concursos com júris que analisam os projetos dos realizadores e produtores, e atribuem os subsídios</span><b>.</b></p> <p><b>JPN – Quem são estes júris?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – São selecionados entre inúmeras personagens ligadas ao cinema, num universo bastante grande, mas ao mesmo tempo pequeno, porque Portugal é pequenino. Aqui há uns anos, estes júris, em França, eram escolhidos num universo de 30 mil pessoas. Em Portugal, não há 30 mil pessoas, portanto, tem essa limitação. Em França, o que acontecia é que num concurso, um júri era de uma tendência, mas no concurso seguinte já não era, e acabava por ser mais eclético. Em Portugal, os júris são o que são, são o que se pode ter.</span></p> <p><b>JPN – Qual é o maior desafio que os profissionais da área do cinema enfrentam em Portugal?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Ganhar um concurso!</span></p> <p><b>JPN – Existe ainda uma centralização da indústria cinematográfica na capital e nas grandes cidades?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Isso existe, sim.</span></p> <p><b>JPN – Como podemos lutar contra isto?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – É muito difícil, não por falta de vontade, mas porque o país é muito pequeno. O mercado é pequeníssimo, e descentralizar a produção é difícil porque não há dinheiro para todos. Não há dinheiro para diversificar dois polos de produção, um em Lisboa e outro no Porto, embora já esteja muito melhor do que há 20 anos. Vai ser sempre difícil. O filme português mais visto de sempre é “O Pátio das Cantigas” [do realizador Leonel Vieira] e fez 620 ou 650 mil espectadores. Parece muito, mas fazendo as contas não dá para sustentar uma indústria, de maneira nenhuma, nem dá sequer para o produtor d` “O Pátio das Cantigas” fazer outro. A diferença é que, um filme francês, que nem é das comédias mais vistas de sempre, está a fazer 8 milhões de espectadores. É muito diferente.</span></p> <p><b>JPN – Há aqui um papel do público?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Não há, o mercado é muito pequenino. O filme mais visto de sempre em Portugal é o “Avatar”, acho que o primeiro, e fez 1 milhão e 200 mil espectadores. Não é nada.</span></p> <p><b>JPN – Como vê a relação do público nacional com o cinema português, em relação a outros países?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – A diferença não é tão grande, são sempre as comédias, mais ou menos televisivas, que são grandes êxitos de bilheteira. Este filme francês de que falava é uma comédia dessas. Não vi, nem tenciono ver, mas é uma comédia dessas.</span></p> <p><b>JPN – O que é que pode ser feito para aumentar o interesse pelas produções locais?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Deve sempre haver esta continuidade de produção, porque da diferença sai a qualidade e da quantidade sai a qualidade, mas eu não tenho pretensões nenhumas, antes pelo contrário, que os meus filmes sejam êxitos de bilheteira. Pretendo que tenham uma bilheteira honrosa e que tenham, como têm tido, uma grande distribuição internacional. Isso é mais importante do que fazer 600 e tal mil espectadores só em Portugal.</span></p> <p><b>JPN – Porquê?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Porque muita gente sabe, no estrangeiro, quem é o Manoel de Oliveira e ninguém sabe quem é o Leonel Vieira. A importância não é só o número de espectadores internos. É também, e muito mais, o reconhecimento internacional. </span></p> <p><b>JPN – Como é que avalia o impacto das plataformas de</b><b><i> streaming</i></b><b> na produção e distribuição de filmes em Portugal?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Deu o “Rabo de Peixe”. Parece-me bem. O dinheiro não tem nada a ver. O orçamento de um episódio de “Rabo de Peixe” é igual ou superior ao orçamento de um filme português médio. Têm muito mais dinheiro e muito mais condições, mas também há condições impostas. Eu não podia fazer um filme meu para a Netflix. Não iam deixar que eu o fizesse assim. Iam dizer-me como queriam que o fizesse.</span></p> <blockquote><p><em><span style="color: #808080;"><strong>…não tenho pretensões nenhumas, antes pelo contrário, que os meus filmes sejam êxitos de bilheteira. Pretendo que tenham uma bilheteira honrosa e que tenham, como têm tido, uma grande distribuição internacional. Isso é mais importante do que fazer 600 e tal mil espectadores só em Portugal.</strong></span></em></p></blockquote> <p><b>JPN – O que poderiam querer ver alterado?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Queriam uma historinha muito bem contada e muito bem explicada e que se percebesse tudo e mais alguma coisa. Tanto no cinema, como na pintura e na literatura, deve-se deixar ao espectador a função de criar a sua própria história. O que a televisão quer, e as plataformas de <em>streaming</em> não fogem a isso, porque é uma questão de rentabilidade, é que a história seja imposta e seja, em teoria, percebida por toda a gente da mesma maneira. Isso não acontece, mas a ideia é essa.</span></p> <p><b>JPN – Qual é a importância dos festivais para a divulgação do cinema português?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Há festivais importantes e festivais que não têm importância nenhuma. Os importantes são fundamentais para a divulgação do cinema português. Se o meu filme não tivesse estado no Festival de Berlim, não tinha estreado no México, como vai estrear na Argentina e no Uruguai e como já estreou em Espanha, em França, na Holanda e vai estrear em Itália. Coisa que nunca poderia ter acontecido a “O Pátio das Cantigas”.</span></p> <p><b>JPN – Porque é que não podia ter acontecido?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Porque é igual, provavelmente é pior, a qualquer comédia italiana do mesmo estilo. Não teria interesse nenhum para o público italiano.</span></p> <p><b>JPN – Há espaço para que as vozes portuguesas sejam ouvidas lá fora?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Tem havido!</span></p> <p><b>JPN – É o seu caso.</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – É o meu caso. Sempre foi o caso do Manoel de Oliveira. É o caso do Pedro Costa. O Miguel Gomes ganhou um prémio importante em Cannes.</span></p> <p><b>JPN – Estará a nova geração de cineastas melhor preparada ou mais disposta a enfrentar este desafio de levar o cinema português para o exterior?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Eles tentam e têm levado. O João Salaviza é muito mais novo do que eu e ganhou uma Palma de Ouro em Cannes com uma curta [“Arena”].</span></p> <p><b>JPN – Que mudanças gostaria de ver no cinema português nos próximos anos?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Francamente, não acho que sejam necessárias grandes mudanças. O que acho é que é necessário que o governo de direita não corte a independência do ICA e que a produção do cinema em Portugal, com o pouco dinheiro que tem, continue a existir, como tem existido até aqui. Sabendo que os filmes ditos de autor ou mais pessoais têm mais possibilidade de ter reconhecimento internacional do que os filmes iguais a todos os outros feitos em todo o mundo. Mas o êxito das comédias é transversal. As comédias tipo televisivas são os grandes sucessos desde os países nórdicos até aos Estados Unidos, até França e até Espanha, mesmo na Índia.</span></p> <p><b>JPN – Se Portugal fosse uma tela, que cena gostaria que passasse para que o Mundo pudesse assistir?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – Vou à atualidade. A diferença de dimensão da horrível manifestação do Chega e da manifestação de apoio às vítimas. Uma tinha milhares de pessoas e a outra tinha 200 gatos pingados.</span></p> <p><b>JPN – Com alguma esperança?</b></p> <p><span style="font-weight: 400;">JC – De que o Chega voltasse aos 4 por cento ou aos 5 por cento que tinha. Com a esperança de mostrar que o populismo e a extrema-direita nunca foram vias para nada. O populismo propõe soluções simples para problemas complicados, ou seja, não são soluções. É encontrar um inimigo, interno ou externo, que catalise os seus apoiantes. O Chega já deixou de ter como alvo prioritário os ciganos e passou a ter a imigração em geral. A solução é expulsá-los. Isto é uma solução simples para um problema complicado, porque sem os imigrantes a economia portuguesa não funciona. A ignorância. “A ignorância é a mãe de todos os males” [François Rabelais].</span></p> <p><em>Editado por Filipa Silva</em></p> <p><em>Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina TEJ-Imprensa – 2.º ano</em></p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/18/joao-canijo-nao-ha-um-cinema-portugues-ha-varios/">João Canijo: “Não há um cinema português, há vários”</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></content:encoded> <wfw:commentRss>https://www.jpn.up.pt/2024/11/18/joao-canijo-nao-ha-um-cinema-portugues-ha-varios/feed/</wfw:commentRss> <slash:comments>0</slash:comments> </item> <item> <title>Feiródromo de Campanhã vai ser a nova morada da Feira da Vandoma</title> <link>https://www.jpn.up.pt/2024/11/18/feirodromo-de-campanha-vai-ser-a-nova-morada-da-feira-da-vandoma/</link> <comments>https://www.jpn.up.pt/2024/11/18/feirodromo-de-campanha-vai-ser-a-nova-morada-da-feira-da-vandoma/#respond</comments> <dc:creator><![CDATA[Inês Saldanha]]></dc:creator> <pubDate>Mon, 18 Nov 2024 14:13:47 +0000</pubDate> <category><![CDATA[Destaque Principal]]></category> <category><![CDATA[Grande Porto]]></category> <category><![CDATA[Comércio]]></category> <category><![CDATA[Feira da Vandoma]]></category> <category><![CDATA[Feiras]]></category> <category><![CDATA[Feiródromo de Campanhã]]></category> <category><![CDATA[Porto]]></category> <guid isPermaLink="false">https://www.jpn.up.pt/?p=432943</guid> <description><![CDATA[<p>A Feira da Vandoma, no Porto, muda de morada em 2025. A construção do novo Feiródromo de Campanhã, que arranca nesta segunda-feira (18), trará uma nova casa tanto para os feirantes da Vandoma quanto para os da antiga Feira do Cerco. As expectativas dos vendedores com quem o JPN falou não são auspiciosas.</p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/18/feirodromo-de-campanha-vai-ser-a-nova-morada-da-feira-da-vandoma/">Feiródromo de Campanhã vai ser a nova morada da Feira da Vandoma</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></description> <content:encoded><![CDATA[<p><em>Reportagem realizada no âmbito da cadeira de AIJ TV – 3.º ano</em></p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/18/feirodromo-de-campanha-vai-ser-a-nova-morada-da-feira-da-vandoma/">Feiródromo de Campanhã vai ser a nova morada da Feira da Vandoma</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></content:encoded> <wfw:commentRss>https://www.jpn.up.pt/2024/11/18/feirodromo-de-campanha-vai-ser-a-nova-morada-da-feira-da-vandoma/feed/</wfw:commentRss> <slash:comments>0</slash:comments> </item> <item> <title>Do campo ao mar: Fábio Coentrão inspira jovens a cuidar dos oceanos com práticas sustentáveis</title> <link>https://www.jpn.up.pt/2024/11/15/do-campo-ao-mar-fabio-coentrao-inspira-jovens-a-cuidar-dos-oceanos-com-praticas-sustentaveis/</link> <comments>https://www.jpn.up.pt/2024/11/15/do-campo-ao-mar-fabio-coentrao-inspira-jovens-a-cuidar-dos-oceanos-com-praticas-sustentaveis/#respond</comments> <dc:creator><![CDATA[Diogo Sousa]]></dc:creator> <pubDate>Fri, 15 Nov 2024 17:48:07 +0000</pubDate> <category><![CDATA[Destaque Principal]]></category> <category><![CDATA[Grande Porto]]></category> <category><![CDATA[Docapesca]]></category> <category><![CDATA[Fábio Coentrão]]></category> <category><![CDATA[MSC]]></category> <category><![CDATA[oceanos]]></category> <category><![CDATA[Pesca]]></category> <category><![CDATA[Sustentabilidade]]></category> <guid isPermaLink="false">https://www.jpn.up.pt/?p=432922</guid> <description><![CDATA[<p>O antigo internacional português esteve nesta terça-feira (12) na Docapesca de Matosinhos, onde partilhou o seu conhecimento e a sua experiência piscatória com crianças da Escola Básica do Godinho. A ação de sensibilização deu ainda às crianças a possibilidade de subirem a bordo de um barco e saberem mais sobre a pesca.</p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/15/do-campo-ao-mar-fabio-coentrao-inspira-jovens-a-cuidar-dos-oceanos-com-praticas-sustentaveis/">Do campo ao mar: Fábio Coentrão inspira jovens a cuidar dos oceanos com práticas sustentáveis</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></description> <content:encoded><![CDATA[<p>De gorro na cabeça e com o colete vestido, uns com camisolas outros com fotografias para autografar, as <strong>crianças da Escola Básica do Godinho</strong> animaram, esta terça-feira, a <strong>Docapesca</strong>, em Matosinhos, entusiasmados que estavam com a oportunidade de conhecerem <strong>Fábio Coentrão</strong>. O caxineiro, antigo jogador de futebol, <strong>veio a terra falar sobre o mar</strong>, agora que é armador e tem uma frota de barcos em Vila do Conde.</p> <p>A conversa, parte de uma <strong>ação de sensibilização</strong> promovida pela Marine Stewardship Council (MSC), uma organização sem fins lucrativos que visa estabelecer padrões para a pesca sustentável, <span style="font-weight: 400;">ocorreu à beira de uma dessas embarcações: o <strong>Cidade Celestial</strong>, barco que as crianças tiveram a oportunidade de visitar no final da conversa.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O <strong>ex-futebolista do Real Madrid e da Seleção Nacional</strong>, que tem nas suas raízes uma ligação profunda à vida piscatória, </span>partilhou a sua experiência e destacou a importância de respeitar o ciclo de vida dos peixes para proteger os recursos marinhos.</p> <a href='https://www.jpn.up.pt/2024/11/15/do-campo-ao-mar-fabio-coentrao-inspira-jovens-a-cuidar-dos-oceanos-com-praticas-sustentaveis/palestra-diogo-sousa-e-alexandre-silva-jpn/'><img decoding="async" width="400" height="400" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/Palestra-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691381939-400x400.jpg" class="attachment-jpn-sq size-jpn-sq" alt="" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/Palestra-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691381939-400x400.jpg 400w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/Palestra-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691381939-150x150.jpg 150w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/Palestra-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691381939-200x200.jpg 200w" sizes="(max-width: 400px) 100vw, 400px" /></a> <a href='https://www.jpn.up.pt/2024/11/15/do-campo-ao-mar-fabio-coentrao-inspira-jovens-a-cuidar-dos-oceanos-com-praticas-sustentaveis/criancas2-diogo-sousa-e-alexandre-silva-jpn/'><img decoding="async" width="400" height="400" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/Criancas2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-400x400.jpg" class="attachment-jpn-sq size-jpn-sq" alt="" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/Criancas2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-400x400.jpg 400w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/Criancas2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-150x150.jpg 150w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/Criancas2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-200x200.jpg 200w" sizes="(max-width: 400px) 100vw, 400px" /></a> <a href='https://www.jpn.up.pt/2024/11/15/do-campo-ao-mar-fabio-coentrao-inspira-jovens-a-cuidar-dos-oceanos-com-praticas-sustentaveis/entrada-barco-3-diogo-sousa-e-alexandre-silva-jpn/'><img decoding="async" width="400" height="400" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrada-barco-3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-400x400.jpg" class="attachment-jpn-sq size-jpn-sq" alt="" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrada-barco-3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-400x400.jpg 400w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrada-barco-3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-150x150.jpg 150w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrada-barco-3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-200x200.jpg 200w" sizes="(max-width: 400px) 100vw, 400px" /></a> <p><span style="font-weight: 400;" data-wp-editing="1"> </span><span style="font-weight: 400;">Ao falar com os jovens sobre a importância da sustentabilidade, Coentrão reforçou o compromisso em seguir <strong>práticas de pesca responsáveis</strong>, como respeitar o tamanho mínimo dos peixes e preservar espécies jovens. </span><b>“Quando cuidamos do mar, o mar vai cuidar de nós”</b><span style="font-weight: 400;">, disse o ex-internacional português. Coentrão frisou que capturar apenas peixes adultos e deixar os jovens crescerem, contribui para a preservação dos recursos marinhos.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Coentrão partilhou também as regulamentações rigorosas que ele e outros pescadores seguem, explicando, por exemplo, que não se pode usar anzóis menores que uma determinada medida para evitar a captura de peixes pequenos. </span><b>“Imagina um anzol assim… eu não posso usar menos que isto. Eu tenho a regra, só daí para cima, que é para não apanhar os mais pequenos, que vão ter mais tempo para crescer”</b><span style="font-weight: 400;">, explicou, enfatizando o compromisso com a sustentabilidade ambiental. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Para Coentrão, o mar representa muito mais do que apenas trabalho. <b>“O futebol, como é óbvio, não dura para sempre. Como tinha a pesca em mente desde que nasci… é algo que gosto muito”</b>, afirmou, ao comentar a transição do futebol para o setor piscatório. Hoje, além de o aproximar da família, a pesca proporciona-lhe um sentido de responsabilidade com o meio ambiente, algo que considera essencial.</span></p> <div id="attachment_432933" class="wp-caption aligncenter" style="width: 2232px"><img decoding="async" class="wp-image-432933 size-full" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrevista-coentrao3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731624165829.jpg" alt="" width="2222" height="1600" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrevista-coentrao3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731624165829.jpg 2222w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrevista-coentrao3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731624165829-300x216.jpg 300w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrevista-coentrao3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731624165829-595x428.jpg 595w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrevista-coentrao3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731624165829-1536x1106.jpg 1536w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrevista-coentrao3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731624165829-2048x1475.jpg 2048w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/entrevista-coentrao3-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731624165829-1440x1037.jpg 1440w" sizes="(max-width: 2222px) 100vw, 2222px" /><p class="wp-caption-text">Fábio Coentrão é natural da vila piscatória das Caxinas. <span class="image-creds">Foto: Diogo Sousa/JPN</span></p></div> <p><span style="font-weight: 400;">Embora esteja afastado dos campos, Coentrão confidenciou aos jornalistas que ainda acompanha futebol: “</span><b>Eu gosto de futebol, vejo futebol, mas sinto que tinha que me dedicar a este meu mundo novo, aprender… Senti que tinha que tirar dois ou três anos só para me dedicar mesmo ao negócio.”</b><span style="font-weight: 400;"> Ainda assim, acompanha com interesse o mundo que foi também o seu desde tenra idade e foi instado a comentar a saída de Rubem Amorim, afirmando que </span><b>“o Sporting perdeu uma peça importante”</b><span style="font-weight: 400;"> e revelando estar </span><b>“muito contente” </b><span style="font-weight: 400;">pelo sucesso do antigo companheiro de seleção.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Rodrigo Sengo, representante da MSC, destacou que a iniciativa desta terça-feira visou sensibilizar as futuras gerações: “</span><b>Queremos passar essa mensagem aos mais jovens, que existe um futuro nesse setor da pesca, que pode existir um mercado para setores bem feitos, através de uma pesca sustentável.</b><span style="font-weight: 400;">”</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Durante o evento, Sengo reforçou o compromisso do MSC com a sustentabilidade na pesca, explicando que a organização atua para certificar pescadores e empresas que seguem boas práticas e respeitam o ecossistema marinho, atribuindo um selo azul às entidades que cumprem com as regras ambientais. </span><b>“Isto é um trabalho de equipa. Temos que estar juntos no mesmo barco, com objetivos muito bem definidos para que a indústria, a administração, as ONG, como a MSC, para que os consumidores possam ter muito claro que futuro queremos para os nossos oceanos”</b>, acrescentou Sengo.</p> <div id="attachment_432930" class="wp-caption aligncenter" style="width: 2211px"><img decoding="async" class="wp-image-432930 size-full" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/foto-grupo2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691640734.jpg" alt="" width="2201" height="1467" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/foto-grupo2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691640734.jpg 2201w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/foto-grupo2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691640734-300x200.jpg 300w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/foto-grupo2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691640734-595x397.jpg 595w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/foto-grupo2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691640734-1536x1024.jpg 1536w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/foto-grupo2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691640734-2048x1365.jpg 2048w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/foto-grupo2-Diogo-Sousa-e-Alexandre-Silva-JPN-scaled-e1731691640734-1440x960.jpg 1440w" sizes="(max-width: 2201px) 100vw, 2201px" /><p class="wp-caption-text">O evento terminou com uma fotografia de grupo. <span class="image-creds">Foto: Diogo Sousa/JPN</span></p></div> <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo da MSC é </span><b>“acabar com a sobrepesca”</b>, disse ainda o responsável da ONG,<span style="font-weight: 400;"> e chamar a atenção para a necessidade de investimentos em pesquisa científica para assegurar a viabilidade dos oceanos. </span><b>“Acreditamos que no futuro os oceanos podem continuar a ter vida, mas é necessário investir na investigação científica”</b><span style="font-weight: 400;">, declarou, apontando para a importância de fornecer aos cientistas e gestores as ferramentas adequadas para uma gestão eficiente dos recursos marinhos.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O evento incluiu um momento especial em que as <strong>crianças puderam interagir com os pescadores</strong> e entender melhor o funcionamento da vida a bordo de um barco.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O pequeno Ricardo, um dos participantes, partilhou com o JPN o seu<strong> entusiasmo pela pesca</strong> e sua admiração por Fábio Coentrão, um ídolo que agora dedica a vida ao mar. Ao ser questionado sobre o que queria ser quando crescesse, Ricardo afirmou: </span><b>“Quero ser pescador quando for grande. O meu pai também é, e eu gosto de ir com ele à pesca”</b><span style="font-weight: 400;">.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O evento organizado pelo MSC serviu também para assinalar o <strong>Dia Nacional do Mar.</strong></span></p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/15/do-campo-ao-mar-fabio-coentrao-inspira-jovens-a-cuidar-dos-oceanos-com-praticas-sustentaveis/">Do campo ao mar: Fábio Coentrão inspira jovens a cuidar dos oceanos com práticas sustentáveis</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></content:encoded> <wfw:commentRss>https://www.jpn.up.pt/2024/11/15/do-campo-ao-mar-fabio-coentrao-inspira-jovens-a-cuidar-dos-oceanos-com-praticas-sustentaveis/feed/</wfw:commentRss> <slash:comments>0</slash:comments> </item> <item> <title>Apreensão marca reações à eleição de Donald Trump</title> <link>https://www.jpn.up.pt/2024/11/14/apreensao-marca-reacoes-a-eleicao-de-donald-trump/</link> <comments>https://www.jpn.up.pt/2024/11/14/apreensao-marca-reacoes-a-eleicao-de-donald-trump/#respond</comments> <dc:creator><![CDATA[Leonor Araújo]]></dc:creator> <pubDate>Thu, 14 Nov 2024 15:28:38 +0000</pubDate> <category><![CDATA[Destaque Principal]]></category> <category><![CDATA[Mundo]]></category> <guid isPermaLink="false">https://www.jpn.up.pt/?p=432906</guid> <description><![CDATA[<p>No rescaldo das eleições presidenciais nos Estados Unidos, das quais o candidato republicano saiu com uma vitória clara sobre a adversária, o JPN foi para a rua tentar perceber se o entusiasmo do presidente eleito se reflete nas reações de alguns portuenses e turistas de várias nacionalidades.</p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/14/apreensao-marca-reacoes-a-eleicao-de-donald-trump/">Apreensão marca reações à eleição de Donald Trump</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></description> <content:encoded><![CDATA[<p><em>Reportagem realizada no âmbito da cadeira de AIJ Rádio – 3.º ano</em></p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/14/apreensao-marca-reacoes-a-eleicao-de-donald-trump/">Apreensão marca reações à eleição de Donald Trump</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></content:encoded> <wfw:commentRss>https://www.jpn.up.pt/2024/11/14/apreensao-marca-reacoes-a-eleicao-de-donald-trump/feed/</wfw:commentRss> <slash:comments>0</slash:comments> </item> <item> <title>Cooperativas habitacionais são uma opção para o Monte da Bela</title> <link>https://www.jpn.up.pt/2024/11/13/cooperativas-habitacionais-sao-uma-opcao-para-o-monte-da-bela/</link> <dc:creator><![CDATA[Fernanda Lima]]></dc:creator> <pubDate>Wed, 13 Nov 2024 16:20:34 +0000</pubDate> <category><![CDATA[Destaque Principal]]></category> <category><![CDATA[Grande Porto]]></category> <guid isPermaLink="false">https://www.jpn.up.pt/?p=432881</guid> <description><![CDATA[<p>Dada a falta de interessados no concurso público, a Câmara Municipal considera alternativas para habitação acessível e estuda a concessão de terrenos ao movimento cooperativo, segundo o vereador Pedro Baganha.</p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/13/cooperativas-habitacionais-sao-uma-opcao-para-o-monte-da-bela/">Cooperativas habitacionais são uma opção para o Monte da Bela</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></description> <content:encoded><![CDATA[<div id="attachment_432887" class="wp-caption aligncenter" style="width: 1470px"><img decoding="async" class="wp-image-432887 size-full" src="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/monte_bela_destaque.jpg" alt="" width="1460" height="973" srcset="https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/monte_bela_destaque.jpg 1460w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/monte_bela_destaque-300x200.jpg 300w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/monte_bela_destaque-595x397.jpg 595w, https://www.jpn.up.pt/wp-content/uploads/2024/11/monte_bela_destaque-1440x960.jpg 1440w" sizes="(max-width: 1460px) 100vw, 1460px" /><p class="wp-caption-text">Projeção virtual do edificado previsto para a zona do Monte da Bela. <span class="image-creds">Foto: CM Porto/D.R.</span></p></div> <p><span style="font-weight: 400;">A</span> possibilidade de <strong>ceder alguns dos lotes</strong> do projeto de habitação acessível previsto para o<b> Monte da Bela</b>, na zona de Campanhã,<b> a modelos de cooperativa </b><span style="font-weight: 400;">está <strong>em cima da mesa</strong>, segundo Pedro Baganha, vereador da Câmara Municipal do Porto (CMP). Mesmo que ainda não haja decisões tomadas, o responsável pelo Urbanismo e Espaço Público e pela Habitação informou esta segunda-feira de manhã, durante a reunião pública do Executivo, que <strong>a CMP recebeu propostas nesse sentido</strong>.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em resposta a uma questão levantada pelo vereador do Bloco de Esquerda (BE), Sérgio Aires, sobre o concurso público de contratação de um parceiro privado, Pedro Baganha lembrou que este já foi o segundo concurso lançado, agora num molde distinto, no entanto, </span><b>voltaram a não aparecer interessados</b><span style="font-weight: 400;">. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O </span><span style="font-weight: 400;">concurso</span><span style="font-weight: 400;"> cederia 12 dos 13 lotes, na zona do <strong>Monte da Bela</strong>, por 3,8 milhões de euros por 90 anos, com o objetivo de ali construir <strong>232 habitações</strong>, mas ficou “deserto”, nas palavras de Pedro Baganha. Por esta razão, o vereador diz que está a estudar alternativas, sendo uma delas o modelo cooperativo de habitação: <strong>“Gostaria de ensaiar, em alguns dos lotes do Monte da Bela, a entrega ao movimento cooperativo, que já veio bater à nossa porta, no sentido de perceber quais as possibilidades que a Câmara Municipal tem no que diz respeito à disponibilidade de solo público para fazer ressurgir o movimento cooperativo”</strong>.</span></p> <p>A Câmara Municipal do Porto <strong>anunciou</strong> <strong>em 2019</strong> a intenção de criar cerca de<strong> 600 fogos para arrendamento acessível</strong> em terrenos da autarquia no <strong>Monte da Bela</strong> (232) e no antigo quartel do <strong>Monte Pedral</strong> (388), entregue nesse ano ao Porto pelo Ministério da Defesa Nacional. Para o efeito, planeou estabelecer <strong>parcerias público-privadas</strong>, por concurso público, ficando a cargo do privado a “conceção, construção, conservação e exploração” do edificado. Em troca, a câmara propõe-se assegurar obras de urbanização nos terrenos, cede ao privado o direito de superfície desses terrenos por 90 anos e garante ainda o arrendamento das habitações por 30 anos. No caso do concurso do quartel, há uma proposta em análise pelo júri.</p> <p><span style="font-weight: 400;">O terreno do Monte da Bela fica no <strong>antigo Bairro de São Vicente de Paulo</strong>, demolido em 2005, após 54 anos de existência. </span></p> <p><em>Editado por Filipa Silva</em></p> <p>O post <a href="https://www.jpn.up.pt/2024/11/13/cooperativas-habitacionais-sao-uma-opcao-para-o-monte-da-bela/">Cooperativas habitacionais são uma opção para o Monte da Bela</a> aparece primeiro no <a href="https://www.jpn.up.pt">JPN - JornalismoPortoNet</a>.</p> ]]></content:encoded> </item> </channel> </rss>